Segunda, 06 de novembro de 2006, 15h53
Desde às 13h desta segunda-feira a moto-bomba que estava queimada voltou a funcionar. O equipamento queimou há duas semanas e foi levado para o Rio Grande do Sul para o conserto. A empresa responsável pelo serviço precisou encomendar peças e só conseguiu terminar o trabalho neste final de semana. A instalação aconteceu durante toda esta segunda-feira. “Foi preciso rever a instalação elétrica para garantir o funcionamento da moto-bomba”, destaca o engenheiro Wolfgang Roedel.
Com a instalação, a ETA São Roque voltou a captar água do segundo ponto no Rio Itajaí-Mirim, 2 km acima da estação de tratamento. Além desse problema, uma das três bombas ao lado da captação também queimou, diminuindo a segurança operacional. Para evitar novos problemas, o diretor geral do Semasa, Marcelo Sodré, autorizou a compra de uma bomba reserva. “O investimento é de R$ 65 mil e já está em fase de licitação. Até o final do mês esta moto-bomba já estará disponível para possíveis novos casos de emergência”, explica Sodré.
O monitoramento da água apresentou índices de sal bem acima do permitido nos últimos dias. Além da captação de água ser feita ao lado da estação, e não 2 km acima porque a moto-bomba não funcionava, outros fatores tem contribuindo para o aumento da salinidade.
SEMANA DE ALERTA: CHUVA FORTE E CICLONE NO MAR
De acordo com o site Climatempo, “esta semana será com tempo complicado, com risco de novos temporais porque outra frente fria está chegando. A chuva no Sul se concentra nesta segunda-feira. A semana é de alerta também porque o ciclone extratropical que vem com a nova frente fria vai deixar o mar agitado e provocar ventos por vezes fortes no litoral do Sul e do Sudeste”.
Esta situação deve resultar na força das marés que invadem o leito do Itajaí-Mirim. “Mesmo com o segundo ponto de captação funcionando, a salinidade deverá continuar acima dos índices permitidos por lei”, alerta Sodré. Só este ano pelo menos 5 ciclones extratropicais já foram identificados na região sul, de acordo com o Climatempo.
Outros problemas ambientais colaboram para este quadro desfavorável. "A situação está assim porque choveu pouco e em pouca quantidade no último mês, o que não foi suficiente para equilibrar o sistema. Prova disso é que em Balneário Camboriú já se fala em racionamento. Além disso, tivemos uma série de altas na maré que ajudaram a criar este cenário. Para resolver mesmo, só com a barragem construída.”, justifica Roedel. Dados do Climerh (Centro de Informações de Recursos Ambientais e Hidrometeorologia de Santa Catarina) destacam ainda a precipitação abaixo da média. Tem chovido menos da metade do que estaria previsto para está época do ano. Se compararmos os 10 primeiros meses dos dois últimos anos, vamos ter os seguintes números: em 2005, choveu 1850mm. Em 2006, pouco mais de 900mm.
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