Quarta, 24 de janeiro de 2007, 17h53
Iniciou nesta quarta-feira (24/01) a perfuração do poço na comunidade do Campeche, em Itajaí. A previsão é de que até amanhã a perfuratriz encontre água suficiente para abastecer cerca de 100 famílias que moram no local e ainda não tem acesso à água encanada.
Dona Arlete Fritzen, de 39 anos acompanha a obra cheia de expectativa. “Moro aqui no local há 18 anos e já tinha perdido a esperança de ver água na torneira”, revela a agricultora. As famílias do lugar vivem graças a poços artesianos que secam a cada estiagem ou ficam com água barrenta a cada chuva. “No ano passado chegamos a ficar 3 meses sem água nos poços por causa da seca”, complementa Dona Arlete. “Agora sim vamos ter uma vida bem melhor”, conclui.
O poço faz parte de um programa idealizado pelo prefeito Volnei Morastoni de busca de fontes alternativas no abastecimento. Um estudo geofísico identificou 12 pontos para escavação de poços. O primeiro, em Cabeçudas, não surtiu efeito. O segundo, escavado na Praia Brava já está em funcionamento desde o ano passado abastecendo parte do bairro. Uma análise laboratorial revelou que a água é mineral e que o poço tem vazão de 8 mil litros por hora. O terceiro poço foi perfurado no último final de semana na comunidade Vila da Paz, no bairro Nossa Senhora das Graças. A capacidade dele é de 18 mil litros por hora, o suficiente para garantir água para mais de mil pessoas por dia. Na próxima semana os laudos sobre a qualidade da água indicaram se ela é ou não mineral.
O quarto poço é este na comunidade do Campeche. “Cada poço perfurado com sucesso representa também a ampliação da rede de abastecimento e a garantia de água boa para pessoas que sofriam há décadas com a falta de água”, destaca o diretor geral do Semasa, Marcelo Sodré.
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