Semasa investe em plantio de árvores, enquanto desmatamento cresce no Brasil

Sexta, 17 de fevereiro de 2017, 16h41

A meta até o fim do ano é plantar 380 (trezentas e oitenta) mudas.

O Brasil é o segundo país com a maior cobertura vegetal do mundo, ficando atrás apenas da Rússia. Entretanto, o desmatamento está reduzindo de forma significativa a cobertura vegetal no território brasileiro. São aproximadamente 20 mil quilômetros quadrados de vegetação nativa desmatada por ano em consequência de derrubadas e incêndios. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial, entre agosto de 2015 e julho de 2016, o desmatamento na Amazônia atingiu 7.989 quilômetros de extensão - quase 30% maior que o registrado no mesmo período anterior. Todo esse processo acarreta vários fatores negativos ao meio ambiente, entre eles se destacam: perda da biodiversidade, empobrecimento do solo, emissão de gás carbônico na atmosfera, alterações climáticas, erosões, entre outros.

Na contramão desse péssimo cenário, o SEMASA está investindo no plantio de mudas de árvores na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). É a chamada "cortina verde" que está sendo formada aos arredores da estação. A meta até o fim de 2017 é plantar 300 mudas de Jasmim Amarelo; 100 mudas de Aroeira e 80 mudas de Eucalipto. "Além de contribuirmos com a preservação do nosso meio ambiente, conseguimos reduzir, ainda mais, o odor na estação e deixar o clima mais ameno no espaço", salienta José Adriano Kielling, Engenheiro Químico do SEMASA.

As mudas de jasmim e de aroeira foram adquiridas junto ao horto municipal de Itajaí. O SEMASA adquiriu, apenas, os eucaliptos e paga mão de obra pelo plantio das mudas. "Um investimento irrisório, comparado ao benefício que estamos trazendo para dentro da ETE, para Itajaí e para o Brasil", enfatiza José Adriano.

E o SEMASA ainda pretende ir além. A meta do Diretor Geral da Autarquia, Marcelo Sodré é investir na preservação/ recuperação de toda mata ciliar às margens do rio Itajaí-Mirim: "Será um projeto bastante interessante, pois acredito que nunca foi feito nada neste sentido, ou pelo menos nos últimos 45 anos, nada foi realizado. Vamos nos juntar a FAMAI para realizarmos um grande trabalho de preservação ambiental".

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