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BARRAGEM DO SEMASA RESISTE A ENXURRADA

Sábado, 19 de maio de 2007, 15h20

Depois de comprovar eficiência na contenção da cunha salina, a barragem, ainda em obras resiste a uma das maiores enxurradas dos últimos dois anos. Um dos efeitos negativos foi o alagamento de pequenas áreas agrícolas que já estão sendo mapeadas para o levantamento de possíveis prejuízos.

De acordo com o site Climatempo, de quinta-feira(17/05) para sexta-feira(18/05) choveu por mais de 24 horas sem parar no Vale do Itajaí. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia o volume acumulado de precipitação este mês, em apenas 18 dias, já chega a 130mm, superando a média histórica para o período que é de 106,7mm. “Esta foi a maior enxurrada no Itajaí-Mirim desde setembro de 2005”, afirmou o engenheiro agrônomo da Cidasc Hamilton de Oliveira.
O resultado foi uma pressão sobre as comportas da barragem que está em fase final de execução. Durante toda a madrugada de sábado, técnicos, engenheiros, diretores e secretários da Prefeitura de Itajaí trabalharam sem parar para controlar os efeitos da força da água. “Como o nível do rio estava subindo e alcançando as margens tivemos que abrir as comportas para dar vasão ao rio”, explica o diretor geral do Semasa, Marcelo Sodré que acompanhou toda a operação. “Ainda bem que temos um projeto de engenharia consistente e bem elaborado que impediu qualquer dano a estrutura da barragem que ainda não está pronta”, comemora o secretário de obras, Jean Lana.
A força da água com a abertura das comportas acabou causando alguns desbarrancamentos das margens do canal retificado do Itajaí-Mirim. Outra situação que favoreceu o desbarrancamento foi o entulho que se formou na barragem, impedindo o fluxo normal do rio. Cerca de 700 toneladas de troncos, aguapés, garrafas pet, pneus e outros lixos se acumularam no espaço das comportas. “Como estamos operando de maneira provisória enquanto não concluímos em definitivo a barragem, não dispomos ainda de equipamentos mais rápidos e eficientes para abrir e baixar as comportas ou para retirar os entulhos do rio”, justifica Sodré.
Uma reunião realizada na tarde de sábado na sede do Semasa contou com a colaboração de representantes das Secretarias de Obras, Agricultura, Governo e Comunicação, além de Semasa, Epagri e Cidasc. Neste domingo, técnicos da Epagri já devem visitar as localidades da Colônia Japonesa e do São Roque. “Vamos avaliar quais as propriedades atingidas, quais os plantios e possíveis danos materiais para os agricultores”, informa o Diretor da Epagri, Jorge Luiz Malburg. “Como este relatório em mãos, avalizado por técnicos da Epagri que convivem com os agricultores dessa região, saberemos se há necessidade de indenizações e, em caso positivo, encaminharemos os processos já a partir de segunda-feira(21/05)”, garante Sodré, cumprindo um acordo selado na audiência pública realizada antes do início das obras da barragem.
A enxurrada também serviu para testar alguns equipamentos da barragem e para verificar a necessidade de ampliações dos sistemas de comportas e prevenção. Com a previsão de chuvas fortes para os próximos dias, o Semasa estuda uma forma de manter o monitoramento da vasão e dos entulhos do rio que possam comprometer o fluxo da água. O abastecimento do Semasa para Itajaí e Navegantes manteve-se normal durante toda a operação.


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