Quinta, 26 de janeiro de 2017, 17h42
Dois engenheiros eletricistas estiveram hoje à tarde na sede do Semasa para falar sobre um sistema de ponta, com tecnologia japonesa, que trata o lodo produzido pelas estações de tratamento de esgoto.
Atualmente, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), do Semasa, produz 3 toneladas de lodo por dia. Esse material é recolhido por uma empresa terceirizada que presta serviços para a autarquia e depois é encaminhado para o aterro sanitário da cidade.
Com o sistema japonês, esse lodo seria tratado e transformado em cimento e fertilizantes, o que geraria mais mão de obra e até renda para o município de Itajaí, uma vez que esses produtos poderiam ser repassados para creches e escolas, por exemplo, explicou o Engenheiro Eletricista Ricardo Itabashi. Mas, como a produção da ETE é relativamente baixa, o necessário seriam, pelo menos, 100 toneladas de lodo/ dia, neste primeiro momento não será possível trazer o sistema japonês para a cidade.
Os engenheiros solicitaram ao Semasa o envio de um relatório desse lodo produzido para verificar a possibilidade de trazer outro sistema japonês para cá. Se tudo der certo, o Semasa receberia a doação desse equipamento, que seria instalado ao lado da ETE, no bairro Cidade Nova. "Após o sistema estar em pleno funcionamento é que voltaríamos a conversar com o diretor do Semasa, para fazer algumas tratativas com relação à produção dos materiais como o cimento", exemplificou Ricardo Itabashi.
"Como neste primeiro semestre pretendemos dar continuidade a implantação do saneamento básico em Itajaí, vamos fazer uma campanha com duas frentes: A ampliação do sistema de coleta de esgoto e as ligações das residências. Por isso, toda tecnologia no que diz respeito ao esgoto é bem-vinda", finalizou o Diretor Geral do Semasa, Marcelo Sodré.
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